dezembro 14, 2011

INDEFINIÇÃO NA UFMG

Atraso na divulgação da lista dos aprovados da 1ª Etapa do vestibular deixa estudantes angustiados. Mesmo assim, candidatos enfrentam maratona nos cursinhos.

Mais uma semana de angústia e nervosismo para os 61,5 mil candidatos ao vestibular da UFMG. 

Beatriz Zanon e Bárbara Silveira estudam para a segunda etapa sem saber se passaram na primeira

Apesar de o edital do processo seletivo prever a convocação para a segunda etapa a partir de sexta-feira, a instituição praticamente descartou a divulgação dos resultados ainda esta semana. A informação foi dada ontem pela coordenadora da Comissão Permanente do Vestibular, Vera Resende. Ainda não recebemos os dados do Enem          e depois que o Ministério da Educação encaminhá-los teremos de processar todas as informações para fazer a divulgação. Por isso, nada deve sair esta semana, disse.

Mesmo sem uma decisão final da UFMG, os mineiros lotam cursinhos preparatórios de olho na segunda etapa do processo seletivo, que será aplicada de 3 a 10 de janeiro. Ansiosos, os estudantes reclamam do fato de que, com a substituição da primeira etapa do concurso pelo Enem, eles não têm sequer a chance de conferir a nota de corte. Ficamos perdidos e estudando sem saber se temos chance de ser aprovados. Conferimos o gabarito da prova do Enem, mas isso não é garantia de nada. Essa dúvida atrapalha nosso rendimento nos estudos, diz Bárbara Silveira, de 21 anos, candidata a uma vaga em medicina.

A dificuldade dos alunos em entender a nota do exame nacional se deve ao modelo de estatística, a Teoria de Resposta ao Item (TRI), usado pelo MEC na correção dos testes. Com o método, em vez da soma simples de erros e acertos, a nota final é calculada de acordo com o número de questões acertadas, com o grau de dificuldade das perguntas e também com a consistência das respostas. Outro problema apontado pelos estudantes é a mudança nas regras do vestibular deste ano. Em junho, a UFMG anunciou que a nota da prova de redação do Enem será considerada apenas na segunda etapa do processo seletivo, e não como parte da primeira fase, como ocorreu no ano passado.

INSEGUROS 

A novidade é motivo de ansiedade para jovens como Beatriz Zanon, de 20. Como a redação não está sendo levada em conta agora, ficamos ainda mais inseguros. Não dá para dizer que estamos perdendo tempo estudando sem saber se seremos convocados para a segunda etapa, pois todo aprendizado é válido. Mas considero uma falta de respeito essa angústia a que estamos submetidos desde outubro, quando fizemos as provas do Enem, lamenta Beatriz, na disputa pelo curso de engenharia química.
 O nervosismo de Igor Cruz Morais, de 20, candidato a medicina, pode ser medido pela quantidade de vezes que ele conecta a internet pelo celular. “A cada dois minutos, atualizo o site da Copeve na esperança de encontrar uma novidade. Não aguento mais viver nessa agonia. Estudo o dia inteiro com um olho nos livros e outro no celular ou no computador. Acho que já virou paranoia”, conta. Com uma rotina de mais de 15 horas de preparação diária, Igor torce pela divulgação da convocação para a segunda fase o mais breve possível.
 DICAS PARA ENFRENTAR
ESTES MOMENTOS DE TENSÃO
  • É preciso manter a calma e o otimismo. 
  • Todos devem trabalhar como se já estivessem com vaga garantida na segunda fase e se não forem convocados devem pensar que valeu a experiência, o aprendizado e o amadurecimento. 
  • É bom lembrar que ainda faltam três semanas para a próxima etapa. Esse tempo deve ser de muita garra, pois é possível fazer uma revisão completa da matéria interligando temas.

novembro 29, 2011

VESTIBULAR SEM FRONTEIRAS

Na maratona para chegar à universidade, estudantes mineiros aprontam as malas em direção a todos os cantos do Brasil, em busca de aprovação. Especialista recomenda cautela e organização.
Alunos de malas prontas para novos desafios
O sonho de conquistar vaga numa universidade desconhece distâncias, fronteiras ou limites geográficos. Prova disso é a disposição de enfrentar vestibulares Brasil afora esbanjada por jovens mineiros como Ulisses Saffar, Eduardo Oliveira, Estella Azevedo e Gabriela Souza. Com conhecimento na bagagem, eles arrumam as malas neste fim de ano e seguem viagem para Goiás, Paraná, São Paulo ou Rio de Janeiro em busca de testes e de uma chance de aprovação. Para aguentar a maratona de provas e não perder o foco de estudos e preparação, especialistas recomendam cautela e organização para os candidatos.

Em comum, todos eles têm o interesse de garantir um lugar na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mas, diante da acirrada disputa por vagas na principal instituição de ensino superior do estado, eles decidiram apostar fichas em faculdades de renome de outros cantos do país. Além de tempo e dinheiro para longas viagens de avião ou ônibus, os estudantes precisam suar a camisa para conciliar os estudos para vestibulares com diferentes programas de provas, obras literárias e estilo de cobrança das questões. Mais que isso, é necessário organizar o calendário e preparar o espírito para deixar para trás a família e os amigos, caso a tão sonhada aprovação aconteça.

O pior é o estresse de fazer várias provas e a pressão psicológica de enfrentar alguns dos vestibulares mais concorridos do Brasil. Optei pelas viagens para ter mais chances de entrar na faculdade, mas confesso que a carga está sendo pesada”, diz Ulisses Saffar, de 18 anos, candidato ao curso de engenharia mecânica. Além da UFMG, o estudante do 3º ano do ensino médio no Colégio Santo Antônio, em Belo Horizonte, participa do processo seletivo da Universidade de São Paulo (USP). A primeira etapa de provas da instituição foi aplicada no último domingo, na capital paulista, e Ulisses já reúne forças para encarar a segunda fase, em 10 de dezembro. “A próxima etapa tem provas abertas de todas as disciplinas, ao contrário da UFMG, que só cobra matérias específicas na segunda fase. Por isso, estou estudando de maneira diferente para os dois vestibulares.

CONTEÚDO


Assim como Ulisses, Gabriela Santos de Souza, de 17, tem se desdobrado para conciliar os estudos para vários processos seletivos. No caso dela, a maratona será tripla: UFMG, para o curso de engenharia elétrica; USP, para engenharia do petróleo; e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para engenharia química. “O mais difícil é que a Federal de Minas não cobra obras de literatura para o meu curso, mas as universidades de São Paulo exigem nove livros. Comecei a ler as obras em fevereiro, conciliando com a preparação para a UFMG e sem poder deixar nenhum conteúdo de lado”, contou Gabriela, lembrando que nas provas paulistas ainda são comuns questões de história e geografia específicas daquele estado.

Com tantas opções de provas pelo Brasil, o coordenador do ensino médio do Colégio Arnaldo, Geraldo Júnio dos Santos, recomenda que os estudantes elejam prioridades e mantenham um foco de estudos.

“Não adianta atirar para todos os lados e fazer os vestibulares apenas por fazer. É preciso pensar naquelas que realmente interessam o aluno e nas cidades onde ele estaria disposto a morar, caso seja aprovado. Depois dessa escolha, é fundamental ler o edital das provas, conhecer os programas e fazer treinamento em concursos antigos. Também é importante não perder o foco da preparação para a segunda etapa da UFMG. Tudo isso exige disciplina e organização dos jovens”, afirmou Geraldo.



LONGAS VIAGENS

O próximo domingo será decisivo para Eduardo Oliveira, de 17, que vai viajar mais de 900 quilômetros de Belo Horizonte até Goiânia (GO) para tentar vaga na Universidade Federal de Goiás. Candidato ao curso de educação física, ele já foi aprovado na primeira etapa do vestibular e vai agora disputar a segunda fase. “A prova é muito diferente da aplicada na UFMG, que usa o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e tem apenas testes específicos na segunda etapa. Mas a parte mais estressante é a viagem”, conta Eduardo, que escolheu a instituição de Goiânia pela possibilidade de morar com o pai, recém-transferido para a cidade pela empresa em que trabalha.
A jovem Estella Azevedo, de 18, aluna do Colégio Magnum Cidade Nova, também não economizou dinheiro e disposição para realizar o sonho de cursar medicina. Além da UFMG, ela concorre ao processo seletivo da Universidade Federal do Paraná.

“A maior ansiedade é porque as provas têm estilo muito diferentes. E, para ir bem no teste, é preciso estar acostumado com aquele modelo de cobrança. Apesar de estar estudando para os dois vestibulares, minha prioridade é a segunda etapa da Federal de Minas, afirmou.
Depois do 3o ano é a vez do Vestibular
Estado de Minas
29/11/2011
Glória Tupinambás

novembro 28, 2011

IV PEDAGÓGICA

Congresso Internacional de Educação
Formando o Professor da Escola Contemporânea

25 a 27 de Novembro de 2011
Poços de Caldas – MG

4a Edição do Melhor evento Educacional do Sul de Minas!


Local do Evento: Ginásio Poliesportivo Moleque César
Rua Vivaldo de Leite Ribeiro,s/n-Bairro Cascatinha, Poços de Caldas - MG

Palestrantes:
José Pacheco – Portugal
Alexandre Gobbo – MG
Dirceu Moreira – SP
Gustavo Moretto – MG
Jamar Monteiro – SP
João Collares – CE
Júlio Furtado – RJ
Neusa Sorrenti – MG
PROGRAMAÇÃO:
25 de Novembro - Sexta Feira
Credenciamento: 17h Solenidade de Abertura: 19h
Conferência de Abertura: 19h30min às 21h30min
Alexandre Gobbo
Transformando suas aulas em momentos inesquecíveis
26 de Novembro - Sábado
8h às 10h
Palestra Gustavo Moretto
Trabalho através de Competências e Habilidades
10h30 às 12h30
Palestra Júlio Furtado
Afinal, quem manda aqui? Poder de liderança na sala de aula 

14h às 16h
Palestra João Collares
A interdisciplinaridade através da música: como tornar suas aulas mais interessantes e eficazes
16h30 às 18h30
Palestra Dirceu Moreira
O educador como líder de gestor do conhecimento:a arte e a magia de transformar as pessoas
27 de Novembro – Domingo
8h às 10h
Palestra-Neusa Sorrenti
Despertar o prazer pela leitura e literatura na escola
10h30 às 12h30
José Pacheco
A escola do futuro: desenvolvendo a autonomia nos alunos
  
14h às 16h30min
Conferência de encerramento
Palestra Jamar Monteiro
Felicidade - como construí-la na relação professor e aluno

novembro 02, 2011

agosto 08, 2011

RETORNO FOCADO NOS VESTIBULARES

Seja com provas, simulados do Enem ou uma Orientação Profissional, a ordem é: Recuperar o pique e apertar os cintos!


Preguiça e desânimo são palavras que nunca combinaram com a volta às aulas. Mas elas devem ser riscadas de vez do vocabulário dos estudantes que estão prestes a enfrentar vestibulares ou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos próximos meses. Para essa turma, que não pode perder tempo na preparação, o retorno à rotina escolar deve ser feito em ritmo acelerado.
 
 

O estudante Guilherme Gosling, de 17, sabe que o tempo de descanso e diversão ficou no passado. “Temos que pensar que as férias acabaram e agora é hora de dedicar aos estudos, revisões de matérias, deveres de casa e simulados. Além de me concentrar no Enem, estou atento à preparação para a segunda etapa do vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que exige mais conhecimento e habilidade para resolver as questões abertas”, conta ele, candidato a uma vaga de direito.
 
  
Bruna Amaral e Guilherme Gosling estão empenhados em estudar muito para as provas.
PROFISSÃO 
 
A volta às aulas também traz à tona a necessidade de bater o martelo sobre qual carreira seguir. Os indecisos têm pouco tempo para encontrar o melhor caminho e acertar na escolha da profissão, afinal de contas, faltam poucos dias para o início das inscrições do vestibular da UFMG – veja a coluna saiba mais. 
 
A estudante do 3º ano do ensino médio Ana Flávia Barbosa Coelho, de 17, já sofreu muito com as dúvidas entre os cursos de medicina e medicina veterinária. “Optei pela medicina, mas, de vez em quando, bate aquela insegurança. E tudo piora quando junta o nervosismo com a ansiedade típica do vestibular. Eu queria que as provas chegassem logo, para eu ficar livre dessa pressão. Mas, ao mesmo tempo vêm as dúvidas, e eu torço para que o vestibular não chegue nunca. Com o recomeço das aulas, tenho que me controlar”, diz.
 
Para ajudar os que ainda sofrem com as dúvidas, algumas escolas de Belo Horizonte, como o Colégio Santo Agostinho, COC, São Paulo, Coleguium estão oferecendo uma Orientação Profissional intesiva – STA! Sonho, Talento, Ação! - que acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de agosto em um hotel próximo a BH – veja a coluna saiba mais.
 
Vestibular da UFMG
 
As inscrições para o maior vestibular do estado, o da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), poderão ser feitas de 12 de agosto a 9 de setembro, com taxa de R$ 95. Para participar, os estudantes precisarão do número de inscrição no Enem 2011 - exame que vai substituir a primeira etapa do processo seletivo. A segunda etapa do vestibular da UFMG está marcada para o período de 3 a 10 de janeiro do ano que vem. A universidade vai oferecer 6.670 vagas, distribuídas em 76 cursos de graduação.
 
Novidades de 2011:
As duas principais novidades do próximo processo seletivo são: 
  • A nota da prova de redação do Enem passará a ser considerada somente na segunda etapa do vestibular da UFMG, e não como parte da primeira fase, como ocorreu no ano passado; 
  • Candidatos a 44 cursos farão, pela primeira vez, prova de língua portuguesa e literatura brasileira A, na segunda etapa do vestibular.
ENEM
 
As provas do Enem serão aplicadas em 22 e 23 de outubro.
  
Sta! Sonho Talento Ação!
 
Orientação profissional intensiva, focada em talentos! Uma oportunidade única em todo o Brasil! Um curso totalmente inovador, contemporâneo, vivencial, para jovens que desejam descobrir, conhecer e utilizar com sucesso seus talentos, pontos fortes e habilidades individuais, acertando em cheio na escolha profissional. Um fim de semana em um hotel próximo a Belo Horizonte, com saída de BH às 17h30 da sexta-feira, e chegada no domingo às 16h.
Autoconhecimento profundo, com foco em talentos pessoais, e descoberta da profissão que tem tudo a ver com cada um!
Próximas Turmas:· 12, 13 e 14 de agosto - especial para quem vai fazer UFMG
· 30 de setembro, 01 e 02 de outubro
· 11, 12 e 13 de novembro

Contatos:(31) 87973861
denise@stacursos.com.br

agosto 02, 2011

GESTÃO DE PESSOAS

Desenvolvendo Equipes de Alto Desempenho
"Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas"

REDE COLEGUIUM DE ENSINO - 30/07/2011
SECRETARIA MUNICIPAL DE PARAOPEBA - 01/08/2011

Uma reflexão sobre como as relações humanas podem motivar ou destruir o trabalho de uma equipe de profissionais e uma análise das mudanças individuais necessárias para melhorar o comprometimento de um grupo de trabalho. Brigas, fofocas, dificuldade em entender que existe uma hierarquia e que é necessário respeitá-la. Uma motivação da equipe, elevando a auto-estima do grupo, refletindo sobre as relações interpessoais.

OBJETIVOS:
  • Oportunizar a analise e reflexão das atuações do profissional de educação no âmbito do cotidiano escolar na contribuição de um ambiente harmônico e relevante;
  • Refletir sobre o poder dos sentimentos negativos em nossas vidas;
  • Perceber a capacidade dos sentimentos negativos apodrecer as relações de um grupo;
  • Identificar os principais tipos de pessoas problemáticas em um grupo;
  • Reconhecer sua postura dentro do grupo;
  • Compreender as possibilidades de melhorarmos nossa capacidade de liderança e gestor de grupos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
  • A vida e a busca da felicidade;
  • O poder dos sentimentos negativos;
  • Tipos de pessoas problemáticas;
  • O nosso problema e os problemas dos outros;
  • O caso do Miguel;
  • Reconhecendo as necessidades pessoais;
  • Sinergia no ambiente de trabalho.
DEPOIMENTOS:

Iara Rocha
É com muito carinho e satisfação que venho agradecer a você pelo treinamento que aconteceu no dia 30, obrigada por ter enrequecido meu dia com palavras sábias de felicidade. Foi ótimo, que aconteça várias vezes.
 
Daybe Trindade
Obrigado pela palestra que, como sempre foi instrutiva e divertida. Até a Próxima!

ENCONTRO DE LIDERANÇA – 2011

Liderando Com Talento

COLEGUIUMBelo Horizonte - 14 de julho
Procurando desenvolver um norte cultural sinérgico, e oferecer ferramentas para que seus gestores busquem a excelência, mais uma vez o departamento de Recursos Humanos da rede Coleguium de Ensino, prossegue no seu trabalho, promovendo o Encontro de Lideranças, no seu 3º ano. 
Neste encontro participaram todas as pessoas que ocupam cargos de liderança: Diretores Corporativos e das Unidades Educacionais; Gerentes, Supervisores e Coordenadores Corporativos; Coordenadores Pedagógicos, Atendimento, Eventos, Disciplina e Manutenção, Secretaria, Alimentos e Biblioteca. Um grupo animado de mais de 60 pessoas!
Neste ano buscou-se oferecer à equipe um momento de autoconhecimento e crescimento pessoal, proporcionando maior clareza de seus talentos pessoais e criando condições para que descubram novas formas de liderança mais transparentes e eficientes trazendo maior clareza das habilidades e competências dos gestores na liderança de suas equipes, de acordo com suas competências e habilidades.
CONTEÚDO:
  • Conceituação de empreendedorismo e ação intra-empreendedora.
  • Quem sou eu? Reconhecimento e percepção das características pessoais.
  • Reconhecimento dos talentos pessoais.
  • Compreensão do poder dos pontos-fortes.
  • Investindo nos pontos fortes e administrando os pontos fracos.
  • Liderando com seus talentos. 
Em um dia alegre e descontraído, repleto de vivências, testes e dinâmicas que aconteceu nas dependências da nova Unidade do Jardim Canadá! 
 
MURAL DE FOTOS:

Quem sou eu?

Montagem dos ambientes pessoais
 

julho 25, 2011

Meu filho, você não merece nada!

A Revista Época publicou uma coluna da jornalista, escritora e documentarista Eliane Brum, onde ela comenta como nossos jovens estão sendo abastecidos por conhecimento mas completamente despereparados para conviver com a perda e os limites da vida em sociedade. Vale a pena ler! 
Concordo em gênero número e grau, por isto postei aqui!

Meu filho, você não merece nada!

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste. 


 Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.
 
É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa. 

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir. 

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito. 

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência. 

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.


ELIANE BRUM
Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo). 

julho 18, 2011

II Congresso Sistema Pedagógico SEMEAR

BRUMADINHO / MG
Entre os dias 11 e 12 de julho o Sistema Pedagógico SEMEAR em parceria com a Horizontes Assessoria Educacional, realizou na cidade de Brumadinho um congresso educacional com o tema Múltiplos olhares para a Educação do Século XXI.
 
Este congresso apresentou possibilidades de reflexões sobre a sala de aula, considerando-a como um espaço reinventado para as diversas aprendizagens.
 
Foram abordados os seguintes temas:
  • Motivação para aprender e ensinar
  • Autoestima e desenvolvimento humano
  • Talentos e potencialidades
  • Relacionamento interpessoal
  • Comunicação na escola
  • Dificuldades de aprendizagem
  • Redes sociais
PROGRAMAÇÃO:
  
11/07/2011 (segunda-feira)
 
8h30 às 10h
Prof. Rômulo Marinho
Palestra: “Autoestima e relações humanas no trabalho: sentindo prazer em viver e trabalhar” 
 
“Quanto maior a nossa autoestima, mais queremos crescer, não necessariamente no sentido profissional ou financeiro, mas dentro daquilo que esperamos viver durante nossa vida seja no aspecto emocional, profissional e espiritual. Quanto mais baixa nossa autoestima, menos desejamos fazer e é provável que menos possamos realizar.”
 
10h15 às 11h30
Prof. Alexandre Gobbo
Palestra: “Os talentos pessoais e sucesso profissional em Educação”
 
“É importante reconhecermos e respeitarmos os talentos que possuímos na busca de afinidades e das condições para expressarmos nossas potencialidades, conseguindo assumir nossos sonhos com mais firmeza e determinação, na busca de uma vida de sucesso.”
 
13h às 17h
Prof. Sandra Silva
Oficina: Dificuldades de aprendizagem ou dificuldade na relação: uma escola da colaboração, respeito, movimento e arte
 
12/07/2011 (terça-feira)
  
8h30 às 10h
Prof. Rômulo Álvares
Palestra: “Redes Sociais: Comunicando e transmitindo informações em sala de aula”
  
“As Redes Sociais, embora conhecidas por muitos, ainda precisam ser exploradas por boa parte dos profissionais de ensino na maximização da aprendizagem. É possível aplicar Redes Sociais na Educação? O perfil da nova geração e do novo educador frente à revolução das tecnologias e da Internet. Como será o futuro em sala de aula? O que já se pode fazer para modificar o panorama atual, e produzir diferenciais significativos na Educação.”
 
10h15 às 11h30
Prof. Rômulo Marinho
Minicurso: Dinâmicas e jogos: um incentivo a criatividade
 
13h às 17h
Prof. Rosely Berto
Oficina: Assim é que se fala! Comunicando e transmitindo informações na escola
 
MOMENTOS:
II CONGRESSO SEMEAR
Palestra Prof. Rômulo Marinho
Direção do Sistema Pedagógico Semear
 

Palestra de Alexandre Gobbo

julho 04, 2011

III CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE ITAJUBÁ

Educação Inclusiva, Alfabetização, Leitura e Escrita

Superintendência Regional de Ensino e a Secretaria Municipal de Educação de Itajubá juntos com a Conexa Eventos realizaram, pelo terceiro ano consecutivo, o Congresso Internacional de Educação.

O evento que nas edições anteriores abordou o eixo temático EDUCAÇÃO INCLUSIVA, este ano apresentou também um eixo temático complementar: ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO, LEITURA E ESCRITA.
Este encontro apresentou grandes nomes da educação nacionais e internacionais. 
Alexandre Gobbo – MG
Alexandre Ventura – Portugal
Cleo Fante – DF
Fábio Fernandes – SP
Geraldo de Almeida – PR
Hamilton Werneck – RJ
Júlio Furtado – RJ
Sandra Bozza – PR
Serrano Freire – RJ
Simaia Sampaio – BA
A palestra proferida por mim foi sobre o tema Gestão de Pessoas: como identificar e criar equipes de alto desempenho na organização educacional. Sobre a importância de entendermos o que se esconde atra´s do comportamento de cada pessoa da nossa equipe, considerando que "Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas". 
Uma reflexão sobre como as relações humanas podem motivar ou destruir o trabalho de uma equipe de profissionais e uma análise das mudanças individuais necessárias para melhorar o comprometimento de um grupo de trabalho. Um trabalho para motivar os gestores a descobrirem seus TALENTOS PESSOAIS e começarem a desenvolver estratégias de liderança adequadas às suas competências e habilidades, tornando-se assim, gestores que inspiram seu grupo a seguir um caminho.
OBJETIVOS: 
  • Refletir sobre o poder dos sentimentos negativos em nossas vidas;
  • Perceber a capacidade dos sentimentos negativos apodrecer as relações de um grupo;
  • Identificar os principais tipos de pessoas problemáticas em um grupo;
  • Compreender as possibilidades de melhorarmos nossa capacidade de liderança e gestor de grupos utilizando nossos talentos pessoais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
  • A vida e a busca da felicidade;
  • O poder dos sentimentos negativos;
  • Tipos de pessoas problemáticas;
  • O nosso problema e os problemas dos outros;
  • Talentos pessoais e liderança;
  • Reconhecendo as necessidades pessoais;
O Congresso teve a participação de cerca de 900 participantes entre gestores e educadores de diversas cidades de Minas Gerais e de outros estados.
Uma oportunidade de aprimoramento em um dos mais conceiturados congressos educacionais do Sul de Minas.

junho 20, 2011

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

PARTE 03:
Intra empreendedorismo

Abrir empresas é apenas uma das inúmeras formas de empreender. 

Um pesquisador, um funcionário público, um empregado de empresa pode ser empreendedor. 

Um artista, um escritor, um poeta...

O que muda, é o tamanho do ecossistema: 

· Quando falamos de um empreendedor empresarial, nos referimos ao macro ecossistema. Nossos pensamentos são direcionados para aquele que está buscando caminhos para transformar uma idéia em um negócio, uma empresa.

· Quando falamos de um intra-empreendedor, referimos ao micro ecossistema, daquela pessoa que está buscando reconhecer seus talentos pessoais e transformá-los em um ponto forte. 

Tentando fazer de seus talentos o seu negócio de vida, seja lá em que local esteja atuando.

Desenvolver seu potencial intra-empreendedor será sua melhor alternativa para:
· Aumentar a empregabilidade
· Garantir maior longevidade para a sua carreira
· Maior possibilidade de negociar o valor da sua mão de obra.

Veja o vídeo abaixo de como um contorcionista intra empreendeu e fez seu trabalho se diferenciar do que existe no mercado. Divertidíssimo!


Para a grande maioria dos jovens, a escolha da área em que se quer trabalhar é um processo marcado por muitas dúvidas e angústias. E de que forma saber sobre empreendedorismo e intra-empreendedorismo poderá te ajudar neste momento? Através do autoconhecimento! 

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

PARTE 02:
EMPRENDEDORISMO 

No meio de tantas incertezas, nos deparamos com uma verdade: o importante é se destacar em meio a multidão, é se diferenciar, se tornar único, é empreender. 

Mas afinal como ser um empreendedor de sucesso?

Como este fenômeno nasceu dentro das empresas, geralmente se define o empreendedor como a pessoa que:
· Cria uma empresa
· Compra uma empresa e introduz inovações
· Um empregado que introduz inovações em uma organização onde trabalha.

Mas o indivíduo verdadeiramente empreendedor vai muito além disso:

· É a pessoa que sonha e procura transformar seu sonho em realidade.
· Que imagina, desenvolve e realiza seus sonhos. 

Ser empreendedor implica uma forma de ser e de se relacionar. 
O insatisfeito que transforma seu inconformismo em descobertas e propostas positivas.
O inconformado que prefere seguir caminhos não percorridos.
O confiante que acredita que seus atos podem gerar conseqüências positivas.

Empreender é ter o foco nas oportunidades e não ficar preso aos problemas. Enfim, alguém que acredita que pode mudar o mundo.

Hoje a vida convida, a todo momento, aos nossos filhos e a nós a sermos empreendedores em nossas vidas. A todo instante as portas das oportunidades se abrem e somos convidados a transformar nossos sonhos em realidade, a começarmos a olhar para as possibilidades em vez de ficarmos presos aos problemas. 

É nessa hora que, ENQUANTO PAIS, precisamos compreender a assumir nossa função de arcos, que o Arqueiro usa para lançar as flechas em direção ao futuro. 

Pois como Kahlil Gibran nos fala em seu poema

SEUS FILHOS NÃO SÃO SEUS FILHOSKahlil Gibran

"Seus filhos não são seus filhos,
são filhos e filhas do apelo da própria vida.
Vêm por meio de vocês, mas não de vocês.
E embora estejam com vocês,
não lhes pertencem.

Vocês podem dar-lhes seu amor,
mas não os seus pensamentos,
porque eles têm seus próprios pensamentos.

Vocês podem acolher seus corpos,
mas não suas almas,
pois suas almas habitam a casa do amanhã,
que vocês não podem visitar,
nem mesmo em seus sonhos.

Vocês podem fazer esforço para ser como eles,
mas não tentem torná-los iguais a vocês,
porque a vida não anda para trás
nem se retarda como o ontem.

Vocês são arcos
através dos quais
seus filhos são projetados
como flechas vivas.
Que sua mira
pela mão do Arqueiro
seja para a Alegria."

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

PARTE 01:
O MERCADO DE TRABALHO
Desde que os primeiros cursos universitários foram criados no Brasil, nos tempos do Império, no século XIX, que ter um diploma de medicina, direito e engenharia se tornaram símbolos de distinção social. E até hoje, depois de quase 200 anos, 2 séculos, muitos de nós ainda continuam sonhando com seus filhos se tornando médicos, engenheiros e advogados. São padrões criados pela nossa história, pela sociedade, que são difíceis de se quebrar. Se tornam sonhos! Dos nossos pais, nossas escolas, nossos para os nossos filhos.
Mas, as mudanças na estrutura da sociedade, as inovações tecnológicas estão criando necessidades completamente novas e por causa disso, algumas profissões estão desaparecendo, outras novas profissões estão aparecendo, e algumas se tornam mais procuradas do que outras. Vejam o exemplo curioso do curso de ciências biológicas, que na época em que fiz era um curso muito pouco valorizado e agora está entre as cinco profissões mais procuradas. Tudo por causa do interesse pelos problemas ambientais, pela sustentabilidade, pelo aquecimento solar e a engenharia genética.
Por tudo isto, escolher uma profissão é um grande desafio. E será sempre! Hoje são 219 possibilidades de cursos superiores! E cada dia surgem novas possibilidades. A revista VOCE SA publicou no mês de setembro de 2010 uma relação de algumas profissões que estão aparecendo olhem que interessante...

Será que daqui a cinco, dez ou quinze anos quando seus filhos estiverem se formando,
ser médico será uma boa?
O planeta ainda estará precisando de biólogos?
O Brasil ainda estará com o mesmo crescimento econômico?
 
Quem pode saber como será o futuro?
Quem tem uma bola de cristal?

junho 07, 2011

XII Congresso de Pais do Centro Educacional Charles Darwin

Como os pais podem auxiliar os filhos a utilizarem as ferramentas relacionadas ao mundo virtual de forma consciente? Qual a importância de os pais reconhecerem e respeitarem os talentos pessoais dos jovens, na busca de profissões? E quando os filhos não podem ser aquilo que os pais sonharam? Essas e tantas outras questões serão abordadas durante o XII Congresso de Pais promovido pelo Centro Educacional Charles Darwin, nos dias 17 e 18 de junho, no Centro de Convenções de Vitória.

Palestrantes de destaque nacional no cenário da educação marcarão presença no evento que tem como objetivo, além da integração escola-família, promover a discussão de temas atuais que colaboram com a formação integral do aluno.

PALESTRANTES:
Alexandre Gobbo - Os talentos pessoais o o sucesso profissional de nossos filhos
Geraldo Peçanha de Almeida - E quando os filhos não podem ser aquilo que os pais sonharam?
Rômulo Marinho - A família, a sociedade e os perigos do mundo virtual
Ana Paula Costa - Educando para a vida em tempos de mudanças
Leila ferreira - Comunicação interpessoal: é conversando que a gente se entende

            A palestra de abertura, no dia 17, sexta-feira, às 19h30, ficará por conta da Mestre em Comunicação pela Universidade de Londres, psicanalista e repórter, Leila Ferreira (MG), que abordará o tema “Comunicação Interpessoal: é conversando que a gente se entende”. Em seguida, será servido um coquetel para os participantes.

“Educando para a vida em tempos de mudança” será o tema da primeira palestra do sábado, dia 18, às 8h30, com a psicóloga e autora de livros didáticos Anna Paula Costa (MG). Em seguida, às 10h30, Rômulo Marinho (MG), pedagogo, consultor educacional e empresarial e ator e diretor de teatro, falará sobre “A família, a sociedade e os perigos do mundo virtual”.

Ainda no dia 18, às 14 horas, o professor de Ciências Biológicas (PUC) e gestor em estratégia de Marketing, Alexandre Gobbo, abordará o tema “Os talentos pessoais e sucesso profissional de nossos filhos”. A palestra de encerramento, às 16 horas, será ministrada pelo professor da UFPR e em Moçambique (África) e autor de mais de 30 livros, Dr. Geraldo Peçanha de Almeida (PR) que falará sobre “E quando os filhos não podem ser aquilo que os pais sonharam?”.

O XII Congresso de Pais tem como público-alvo pais e educadores. Os interessados em participar poderão fazer as inscrições entre os dias 01 e 16 de junho nas unidades do Centro Educacional Charles Darwin. O valor é de R$ 50,00 (individual) e R$ 75,00 (casal) para pais de alunos do Darwin e R$ 75,00 (individual) e 100,00 (casal) para pais e educadores de outras escolas.

Maiores informações:
(027) 3212-5000